A medida aprofunda sanções anteriores a Moraes e sinaliza uma postura mais agressiva dos EUA. A Lei Magnitsky permite congelar bens e proibir entrada de acusados de corrupção ou violações de direitos humanos. A decisão gerou repúdio no STF e no governo brasileiro, que consideram a ação uma interferência inaceitável. Já aliados de Bolsonaro comemoraram, vendo-a como pressão legítima contra o Judiciário.

➡️A escalada das tensões diplomáticas entre os Estados Unidos e o Brasil atingiu um novo patamar nesta terça-feira(5), com o governo americano, sob a administração de Donald Trump, anunciando planos de estender sanções sob a Lei Magnitsky à advogada Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A decisão ocorre após a prisão domiciliar do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro.
A medida representa um aprofundamento das sanções já impostas ao ministro Moraes e sinaliza uma postura mais agressiva dos EUA em relação às questões internas do Brasil. A Lei Magnitsky autoriza os EUA a congelar bens e proibir a entrada de indivíduos estrangeiros acusados de violações de direitos humanos ou corrupção. Caso confirmada, a sanção poderá impedir Viviane Barci de Moraes de firmar contratos com empresas americanas ou manter relações financeiras nos EUA.
No Brasil, a notícia foi recebida com forte repúdio. O presidente do STF e o ministro da Justiça classificaram a ação como uma interferência inaceitável na soberania nacional. Defenderam as decisões de Moraes, ressaltando que fazem parte de suas atribuições constitucionais, e alertaram para o risco de um grave atrito diplomático entre os dois países.
Por outro lado, apoiadores de Bolsonaro celebraram a medida, vendo as sanções como uma pressão legítima contra o que consideram perseguição política no Brasil. O ex-presidente e seu filho, deputado Eduardo Bolsonaro, têm defendido publicamente a aplicação de medidas punitivas contra membros do Judiciário brasileiro.
Da redação JABOATÃO AQUI NOTÍCIAS