
➡️O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para tornar réus Jair Bolsonaro e outros sete aliados, acusados de envolvimento em uma tentativa de ruptura democrática. Os votos favoráveis partiram dos ministros Alexandre de Moraes (relator), Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.
Com a decisão, os acusados passarão a responder a um processo penal, que pode resultar em condenações com penas de prisão.
QUEM SÃO OS DENUNCIADOS
A Procuradoria-Geral da República (PGR) indicou oito nomes como parte do “núcleo crucial” da suposta trama golpista:
Jair Bolsonaro – ex-presidente da República
Alexandre Ramagem – ex-diretor da Abin
Almir Garnier – ex-comandante da Marinha
Anderson Torres – ex-ministro da Justiça
Augusto Heleno – ex-ministro do GSI
Mauro Cid – ex-ajudante de ordens da Presidência
Paulo Sérgio Nogueira – ex-ministro da Defesa
Braga Netto – ex-ministro da Casa Civil
OS CRIMES INVESTIGADOS
Segundo a PGR, Bolsonaro e seus aliados teriam formado uma organização criminosa estruturada, com divisão de tarefas, para tentar romper a ordem democrática no Brasil. Os crimes imputados são:
Abolição violenta do Estado Democrático de Direito
Golpe de Estado
Organização criminosa
Dano qualificado ao patrimônio da União
Deterioração de patrimônio tombado
A DEFESA DOS DENUNCIADOS
Durante a sessão do STF na terça-feira (25), os advogados dos acusados adotaram as seguintes estratégias:
Não negaram que houve articulação para um golpe, mas sustentaram que seus clientes não participaram diretamente.
Alegaram dificuldades no acesso aos documentos do processo e questionaram a suposta falta de provas concretas.
Argumentaram que a denúncia da PGR é inepta e pediram sua rejeição.
Agora, com a aceitação da denúncia, o processo segue para a fase de instrução, onde as provas serão analisadas e os réus poderão apresentar suas defesas formalmente.
Da redação do SISTEMA AQUI NOTÍCIAS