
➡️Com a morte do papa Francisco, aos 88 anos, a Igreja Católica entra na Sé Vacante, período em que se inicia a transição para a escolha de um novo líder. Francisco liderou a Igreja por 12 anos.
Durante essa fase, o Vaticano se organiza para o funeral e a sucessão. Parte da cúpula eclesiástica perde funções, e o governo temporário fica sob responsabilidade do Colégio dos Cardeais. O camerlengo, atualmente o cardeal irlandês Kevin Joseph Farrell, conduz os trabalhos e prepara o Conclave.
O funeral segue a “Ordem das Exéquias do Sumo Pontífice”, aprovada por Francisco em 2024. O primeiro rito é a confirmação da morte, feita pelo camerlengo, que chama o papa pelo nome três vezes. Em seguida, o “Anel do Pescador” é destruído, simbolizando o fim do papado. O quarto do papa é selado.
O corpo será colocado em um caixão simples de madeira com revestimento de zinco e velado na Basílica de São Pedro. Francisco eliminou etapas antigas, como a passagem pelo Palácio Apostólico e o uso de um esquife elevado.
O enterro deve ocorrer entre quatro e seis dias após a morte. Francisco pediu para ser sepultado na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma. Missas serão celebradas por nove dias, no chamado período dos novendiales.
A escolha do novo papa ocorre entre 15 e 20 dias após a morte. O Conclave reunirá 138 cardeais com menos de 80 anos, entre eles sete brasileiros. Antes, os cardeais participam das Congregações Gerais para definir detalhes da eleição e do funeral.
Durante o Conclave, os cardeais ficam reclusos no Vaticano e fazem juramento de sigilo. A palavra vem do latim cum clavis — “fechado à chave” — e marca o início da eleição do novo líder da Igreja Católica.
Da redação do SISTEMA AQUI NOTÍCIAS