
➡️A música brasileira perdeu uma de suas vozes mais potentes e representativas. A cantora e apresentadora Preta Gil morreu neste domingo (20), aos 50 anos, vítima de complicações decorrentes de um câncer. Filha do icônico Gilberto Gil, Preta construiu uma trajetória marcada pela versatilidade artística, ativismo e uma força inspiradora diante das adversidades.
Sua carreira teve início em 2003 com o álbum Prêt-à-Porter, já sinalizando a fusão de gêneros musicais que se tornaria sua marca registrada. Em 2009, Preta fundou o Bloco da Preta, que revolucionou o carnaval de rua do Rio de Janeiro, reunindo milhões de foliões e se tornando um fenômeno cultural.
Além dos palcos, Preta Gil foi uma voz ativa contra o preconceito. Defensora da diversidade, inclusão e empoderamento feminino, ela usou sua imagem e sua arte para desafiar padrões estéticos e combater a gordofobia. Também se destacou na luta contra o racismo e a LGBTfobia, tornando-se símbolo de representatividade e coragem.
Em 2023, a artista revelou ao público o diagnóstico de câncer e enfrentou o tratamento com transparência e bravura. Durante esse período difícil, lançou o álbum De Volta ao Sol, que celebrava a vida, a superação e a alegria — um reflexo de sua mensagem positiva mesmo nos momentos mais desafiadores.
Com atuações em novelas, filmes e uma presença constante nas redes sociais, Preta Gil deixa um legado que vai muito além da música. Sua carreira multifacetada e seu ativismo deixaram uma marca profunda na cultura brasileira.
Preta Gil não foi apenas uma cantora; foi uma força transformadora. Sua morte deixa uma lacuna na arte e na luta por um país mais justo e inclusivo. Seu legado permanece vivo na memória dos fãs e nas futuras gerações que continuarão sendo inspiradas por sua história.
Da redação JABOATÃO AQUI NOTÍCIAS