➡️A oposição no Senado reagiu com duras críticas, apontando abuso de poder e escalada autoritária por parte do Judiciário. Líderes como Rogério Marinho cobraram firmeza do Congresso. Mesmo com a pressão, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, adota postura cautelosa, o que é alvo de críticas. A tensão entre STF e Legislativo deve seguir no centro do debate político.

➡️A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de impor o uso de tornozeleira eletrônica e o bloqueio de contas bancárias do senador Marcos do Val (Podemos-ES) acendeu um novo embate entre o STF e o Congresso Nacional. A oposição no Senado reagiu com duras críticas e passou a pressionar a Casa por uma postura mais incisiva diante do que classificam como “abuso de poder” e “escalada autoritária” por parte do Judiciário.
Do Val foi proibido de manter contato com investigados e de sair do país após descumprir ordens judiciais e viajar para o exterior sem autorização. Em nota oficial, líderes da oposição, como o senador Rogério Marinho (PL-RN), criticaram a decisão de Moraes e defenderam que o Congresso se posicione com mais firmeza. “A história não perdoará a omissão do Senado Federal”, diz um trecho do documento, ecoando o sentimento de uma ala que há tempos questiona as ações do ministro.
O caso do senador se soma a outros episódios envolvendo parlamentares alvos de medidas duras do STF, como o ex-deputado Daniel Silveira. Para a oposição, essas decisões representam interferência indevida do Judiciário sobre o Legislativo, ferindo a independência entre os poderes.
Apesar das pressões, há resistência dentro do próprio Senado. O presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), tem evitado o confronto direto com o Supremo, adotando uma postura de diálogo e defesa da estabilidade institucional. Essa cautela, porém, é criticada por opositores, que cobram ações concretas e não descartam novas iniciativas para limitar os poderes do STF.
A forma como o Senado irá se posicionar diante desse novo capítulo da tensão entre os Poderes promete dominar o debate político nas próximas semanas.
Da redação JABOATÃO AQUI NOTÍCIAS