
➡️Com a aposentadoria antecipada do ministro Luís Roberto Barroso, de 67 anos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve indicar em breve um novo nome para o Supremo Tribunal Federal (STF). O principal cotado é o atual Advogado-Geral da União (AGU), Jorge Messias, que desponta como favorito na sucessão.
Natural do Recife (PE) e com 45 anos, Messias é procurador da Fazenda Nacional desde 2007. Graduado em Direito pela UFPE e com mestrado e doutorado pela UnB, ele construiu uma trajetória sólida na área jurídica, passando por cargos estratégicos no Executivo — entre eles, o de subchefe para Assuntos Jurídicos da Presidência da República e consultor em ministérios como Educação e Ciência, Tecnologia e Inovação.
Considerado um homem de confiança de Lula, Messias tem na relação próxima com o presidente seu maior trunfo para a indicação, embora esse vínculo possa gerar resistência no Senado Federal durante a sabatina. Casado, pai de dois filhos e torcedor do Sport Club do Recife, ele é visto como uma escolha que reforçaria a influência direta do Planalto na Corte.
OUTROS NOMES COGITADOS
A lista de possíveis indicados ao STF ainda inclui nomes de peso no cenário político e jurídico:
Rodrigo Pacheco (PSD-MG) – Ex-presidente do Senado, é visto como forte concorrente pela ampla articulação política, embora Lula o veja como possível candidato ao governo de Minas Gerais em 2026.
Bruno Dantas – Ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), próximo de parlamentares e ministros do STF. Sua nomeação poderia abrir espaço para negociações políticas envolvendo o Centrão.
Vinicius de Carvalho – Atual Controlador-Geral da União (CGU), tem menos força na disputa, mas ganhou projeção ao participar de uma CPMI sobre fraudes no INSS.
Maria Elizabeth Rocha – Presidente do Superior Tribunal Militar (STM), aparece como opção em meio à pressão para que uma mulher seja indicada, já que apenas Cármen Lúcia representa o gênero feminino na Corte.
A definição do novo ministro deve ocorrer nas próximas semanas e tende a refletir não apenas critérios técnicos, mas também o equilíbrio político que o governo Lula busca consolidar no Supremo.
Da redação JABOATÃO AQUI NOTÍCIAS