➡️O Ministério do Esporte volta a ser alvo de denúncias graves envolvendo a liberação de emendas parlamentares milionárias para entidades suspeitas de serem “fantasmas” ou de operarem com baixa transparência. A situação coloca novamente a pasta sob os holofotes, em meio a questionamentos sobre a aplicação correta dos recursos públicos.
Um dos casos que mais chama a atenção é o da Associação Moriá, atualmente investigada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A entidade recebeu altos valores por meio de emendas, mas teve os repasses suspensos inicialmente por não apresentar informações transparentes. Embora tenha regularizado parte da documentação, levantam-se suspeitas de falsificação em atestados de capacidade técnica. Um dos documentos apontava que a Moriá teria atendido mais jovens do que o número de habitantes da cidade onde supostamente atua.
Outro ponto polêmico é a criação de um “pedágio” de 2% sobre o valor das emendas, destinado a cobrir despesas administrativas do Ministério. A medida tem sido duramente criticada por especialistas, que destacam que a pasta já dispõe de orçamento próprio para tais fins e que a retenção desses recursos pode comprometer investimentos diretos no setor esportivo.
Essas denúncias se somam a um histórico de escândalos envolvendo o Ministério do Esporte, como desvio de verbas nos programas Bolsa Atleta e Segundo Tempo, além de investigações da Polícia Federal sobre fraudes em convênios públicos.
O ministro do STF Flávio Dino determinou que os órgãos responsáveis comprovem a adoção de medidas eficazes para impedir que entidades sem atuação comprovada recebam dinheiro público. Ele também cobrou maior transparência e rigor na liberação das verbas, visando garantir que os recursos cheguem a projetos legítimos e com real capacidade de execução.
O caso segue em apuração, e novas atualizações sobre as investigações e providências devem ser divulgadas nos próximos dias.
Da redação JABOATÃO AQUI NOTÍCIAS