➡️ A população de Gaza viveu, nesta segunda-feira (11/02), o primeiro dia do ramadã, mês sagrado dos muçulmanos, sob bombardeios e atingida pela fome que assola o território palestino após mais de cinco meses de guerra entre Israel e Hamas, sem sinais de trégua.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu para “silenciar as armas” em Gaza e libertar os reféns mantidos em cativeiro desde o início da guerra, em 7 de outubro, “para honrar o espírito do ramadã”.
Os bombardeios israelenses em vários pontos do território palestino – em particular na Cidade de Gaza, no norte, e em Khan Yunis e Rafah, no sul -, deixaram 67 mortos nas últimas 24 horas, segundo o Ministério de Saúde de Gaza, onde o Hamas governa desde 2007.
“O início do ramadã está coberto de escuridão, com gosto de sangue e mau cheiro por toda parte”, disse à AFP Awni al Kayyal, um deslocado de 50 anos em Rafah. “Não teremos comida na mesa” depois da quebra do jejum na noite desta segunda-feira, acrescentou.
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Informações: JC-online