Terça-feira, Abril 1, 2025

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FALECE AOS 85 ANOS O JURISTA, POETA E IMORTAL DA ABL MARCOS VILAÇA

➡️O jurista, jornalista, poeta e membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) Marcos Vinicios Rodrigues Vilaça faleceu neste sábado (29), no Recife, em decorrência de falência múltipla de órgãos. Ele tinha 85 anos.

Nascido em Nazaré da Mata (PE), em 30 de junho de 1939, Vilaça teve uma carreira notável na vida pública, nas letras e na administração federal, tendo sido ministro e presidente do Tribunal de Contas da União (TCU).

UMA VIDA DEDICADA ÀS LETRAS E À CULTURA
Eleito para a Cadeira 26 da ABL em 1985, sucedendo o jornalista e poeta pernambucano Mauro Mota, Vilaça presidiu a Academia em dois mandatos: 2006-2007 e 2010-2011. Em nota, a ABL destacou seu papel como “pensador e empreendedor da cultura brasileira”, com atuação no Conselho Federal de Cultura, na Funarte e na Fundação Pró-Memória.

Ele também era membro da Academia das Ciências de Lisboa e da Academia Brasiliense de Letras.

FAMÍLIA E DESPEDIDA
Filho de Antônio de Souza Vilaça e Evalda Rodrigues Vilaça, foi casado com Maria do Carmo Duarte Vilaça (falecida), com quem teve três filhos: Rodrigo Otaviano, Taciana Cecília e o marchand Marcantônio Vilaça (falecido em 2000).

Seu corpo será cremado na Clínica Florença, no bairro das Graças, onde estava internado. Suas cinzas serão lançadas na praia de Boa Viagem, assim como ocorreu com as de sua esposa.

LEGADO LITERÁRIO E INTELECTUAL
Vilaça estreou na literatura em 1958, com “Conceito de Verdade”, baseado em seu discurso como orador da turma de concluintes do Colégio Nóbrega. Entre suas obras mais destacadas estão:

“Americanas” (1960), crônicas de viagem;

“Em torno da Sociologia do Caminhão” (1961), premiado pela Academia Pernambucana de Letras;

“Nordeste: Secos & Molhados” (1972);

“Recife Azul, Líquido do Céu” (1972);

“O Tempo e o Sonho” (1984);

“Por uma Política Nacional de Cultura” (1984).

CARREIRA ACADÊMICA E POLÍTICA
Formado em Direito pela UFPE (1962), Vilaça lecionou na instituição e ingressou na vida pública como chefe da Casa Civil de Pernambuco (1966), além de ocupar secretarias estaduais. Foi presidente da Legião Brasileira de Assistência (LBA) nos anos 1980 e assessor do presidente José Sarney.

Em 1988, assumiu o TCU, promovendo sua internacionalização e deixando um legado intelectual e cultural que atravessou décadas.

 Da redação do SISTEMA AQUI NOTÍCIAS

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