
➡️O empresário Sidney Oliveira, dono da rede de farmácias Ultrafarma, confessou participação em organização criminosa voltada à fraude fiscal e, dias antes de ser preso, firmou um acordo de não persecução penal com o Ministério Público de São Paulo (MPSP) no valor de R$ 32 milhões. A homologação ocorreu em 29 de julho de 2025.
No acordo, Sidney se comprometeu a pagar quatro multas milionárias por sonegação fiscal em até dois anos, implementar um programa de compliance na empresa e realizar uma prestação pecuniária equivalente a 50 salários mínimos, em dinheiro ou produtos farmacêuticos, destinados a entidades públicas ou de interesse social. A defesa afirma que os pagamentos já começaram a ser feitos.
A prisão do empresário aconteceu em 12 de agosto de 2025, durante a Operação Clandestinos, que investiga um esquema bilionário de corrupção e fraude fiscal envolvendo auditores da Secretaria da Fazenda. Segundo o MPSP, empresas como a Ultrafarma e a Fast Shop teriam pago propina a fiscais para obter benefícios ilegais, como a restituição indevida de créditos de ICMS.
O Ministério Público estima que o esquema tenha movimentado mais de R$ 1 bilhão em propinas. Além de Sidney Oliveira, um diretor da Fast Shop e diversos auditores fiscais também foram detidos na ação.
Da redação JABOATÃO AQUI NOTÍCIAS