➡️Neste 1º de outubro, o Brasil celebra o Dia Nacional e Internacional da Pessoa Idosa, uma data marcada pela reflexão sobre os desafios e as conquistas de uma sociedade que envelhece rapidamente. Criada pela Lei nº 11.433/2006, em consonância com a celebração da ONU, a data reforça a necessidade de assegurar direitos, combater a discriminação e valorizar a experiência de vida dessa parcela crescente da população.
UM BRASIL QUE ENVELHECE RÁPIDO
De acordo com o Censo Demográfico 2022 do IBGE, o Brasil conta hoje com 32,1 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, representando 15,8% da população total. O aumento foi de 56% em relação a 2010, um crescimento que revela a transformação da pirâmide etária: em breve, o número de idosos será maior que o de jovens.
A expectativa de vida também segue em alta. Brasileiros nascidos em 2023 têm esperança média de 76,4 anos, colocando o país entre as nações que mais envelhecem no mundo.
O ESTATUTO DA PESSOA IDOSA
No Brasil, a defesa dos direitos desse grupo está amparada pelo Estatuto da Pessoa Idosa (Lei nº 10.741/2003), aprovado em 1º de outubro de 2003. O Estatuto estabelece responsabilidades da família, da sociedade e do Poder Público, garantindo direitos fundamentais como:
Saúde: acesso a tratamentos e programas específicos.
Convivência: direito à vida comunitária e familiar.
Dignidade e respeito: proteção contra qualquer forma de discriminação.
Atendimento prioritário: em serviços públicos, privados e na tramitação de processos judiciais.
DESAFIOS AINDA PRESENTES
Apesar dos avanços, ainda há grandes desafios:
Violência e exploração: maus-tratos, abandono e exploração financeira seguem como graves violações.
Serviços de saúde: há necessidade de maior investimento em geriatria, gerontologia e cuidados específicos.
Participação social: é essencial garantir que os idosos tenham acesso à educação, cultura, lazer e oportunidades de trabalho.
UM CHAMADO À REFLEXÃO
Mais do que uma comemoração, o Dia Nacional do Idoso é um convite para repensar a forma como o Brasil se prepara para o envelhecimento de sua população. O envelhecer deve ser visto como uma conquista da humanidade, a ser vivido com dignidade, respeito e plenos direitos.
Da redação JABOATÃO AQUI NOTÍCIAS