➡️O Metrô do Recife, que atende à Região Metropolitana da capital pernambucana, vive uma de suas maiores crises. O sistema enfrenta sucateamento, falta de manutenção, paralisações constantes e uma intensa discussão sobre a possibilidade de privatização.
Os problemas se arrastam há quase uma década. A rede aérea está sem manutenção adequada, com remendos improvisados que resultam em constantes panes elétricas, descarrilamentos, incêndios em composições do VLT e sucessivas paralisações. Só nos últimos 30 dias, foram registradas cinco falhas que afetaram diretamente os usuários.
A precariedade também é visível na infraestrutura. Goteiras se tornaram comuns nas estações e até dentro dos vagões. Imagens que circulam nas redes sociais mostram passageiros desviando de pingos d’água, expondo o abandono do sistema.
Além do desconforto, a crise compromete a segurança e a rotina dos usuários, que lidam diariamente com atrasos, superlotação e insegurança. A situação se agravou ainda mais desde setembro de 2024, quando o metrô suspendeu as operações aos domingos, sem previsão de retorno. A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) justificou a medida como necessária para realizar “melhorias mínimas na via”.
Enquanto isso, cresce o debate sobre a privatização do sistema. Defensores afirmam que a concessão poderia garantir investimentos e modernização. Por outro lado, opositores temem aumento nas tarifas e a precarização dos serviços.
O colapso do Metrô do Recife reflete não apenas a falta de investimentos, mas também a urgência de uma solução que garanta transporte digno e eficiente para milhares de passageiros que dependem do sistema diariamente.
Da redação do SISTEMA AQUI NOTÍCIAS
