No início da tarde, os carroceiros se reuniram em frente à Câmara do Recife pedindo diálogo com vereadores. Eles criticam a Lei nº 17.918/2013, que proíbe veículos de tração animal, e reivindicam políticas de bem-estar animal, criação da “carta cocheiro”, emplacamento dos animais, banco de ração e medicamentos, além de prazos mais flexíveis para a circulação das carroças.

➡️Na manhã desta segunda-feira (18), protestos simultâneos organizados por carroceiros causaram engarrafamentos em diferentes pontos do Recife e de Olinda. Na capital pernambucana, manifestantes atearam fogo a entulhos e bloquearam a Ponte José de Barros Lima, no sentido Boa Viagem, além das avenidas Norte, Abdias de Carvalho, Recife e Caxangá.
No início da tarde, os manifestantes se concentraram em frente à Câmara de Vereadores do Recife, cobrando diálogo com os parlamentares. Segundo a rede Brasil Pela Tração Animal, as tentativas de negociação não tiveram retorno. A categoria afirma que a Lei Municipal nº 17.918/2013, que proíbe gradualmente a circulação de veículos de tração animal, é “arbitrária” e ameaça tanto os trabalhadores quanto os animais.
Entre as reivindicações apresentadas estão a criação de novas leis em conjunto com os carroceiros, políticas públicas de bem-estar animal (incluindo vacinação e atendimento veterinário), capacitação em trânsito pela CTTU, emissão gratuita da “carta cocheiro”, registro e emplacamento dos animais de grande porte, além de prazos mais flexíveis para a circulação dos veículos de tração animal.
Os carroceiros também pedem a implantação de um banco de ração e medicamentos, a criação da carteira de saúde animal, além de condições menos rígidas para a liberação de animais apreendidos quando não houver maus-tratos.
O protesto desta segunda-feira ocorre dois meses após uma manifestação semelhante que interditou diversas vias do Recife em 16 de junho. A categoria reforça que continuará mobilizada contra a lei sancionada há 12 anos pelo então prefeito Geraldo Júlio.
Da redação JABOATÃO AQUI NOTÍCIAS