Terça-feira, Dezembro 2, 2025

ANDERSON FERREIRA E GILSON MACHADO PROTAGONIZAM O MAIOR CONFLITO DO PL EM PERNAMBUCO

O conflito, que envolve o controle do partido e a indicação ao Senado em 2026, expôs divergências entre os principais nomes do bolsonarismo local. Gilson Machado acusa o grupo de Anderson Ferreira de infidelidade ao bolsonarismo, citando votações no Congresso e ausência em eventos de apoio a Bolsonaro. O ápice da crise foi a destituição de Gilson da presidência do diretório do Recife, o que pode levar à sua saída do partido, a depender da orientação de Bolsonaro.

➡️O Partido Liberal (PL) de Pernambuco enfrenta uma das maiores crises internas de sua história recente. O conflito entre o presidente estadual da sigla, Anderson Ferreira, e o ex-ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, ganhou novos capítulos após uma série de trocas de farpas, disputas por espaço e o afastamento de Gilson do comando do diretório municipal do Recife.

O embate, que envolve o controle partidário no estado e a indicação para a vaga ao Senado em 2026, expôs divergências profundas entre os dois principais nomes do bolsonarismo em Pernambuco, causando inquietação na base conservadora.

DISPUTA POR COMANDO E ACUSAÇÕES MÚTUAS
A tensão gira em torno de quem detém o verdadeiro apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro no estado. Gilson Machado, conhecido por sua proximidade com o ex-presidente, tem acusado o grupo de Anderson Ferreira de infidelidade ao bolsonarismo.

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Entre as principais críticas de Gilson estão supostas votações de Anderson no Congresso que contrariariam os interesses da direita, além da ausência em eventos de apoio a Bolsonaro. As divergências escalaram para o campo pessoal, com Gilson classificando recentes declarações de Anderson como “violência verbal desnecessária e deselegante”.

GILSON MACHADO É AFASTADO DO DIRETÓRIO DO RECIFE
O ápice da crise ocorreu com a destituição de Gilson Machado da presidência do diretório municipal do PL no Recife. O movimento, considerado uma demonstração de força do grupo Ferreira, foi visto como uma derrota significativa para o ex-ministro.

Nos bastidores, aliados apontam que essa decisão pode precipitar a saída definitiva de Gilson Machado do partido. O ex-ministro já manifestou que poderá deixar a sigla caso não haja espaço para sua pré-candidatura ao Senado, destacando que seguirá a orientação de Bolsonaro sobre seu futuro político.

ANDERSON FERREIRA TENTA MINIMIZAR O CONFLITO
Anderson Ferreira, por sua vez, tem buscado reduzir a aparência de crise, afirmando que divergências são naturais dentro do partido.

Apesar do tom conciliador, o episódio revela fissuras importantes no grupo bolsonarista do estado e pode impactar a estratégia do PL nas eleições municipais e nas articulações para 2026.

Da redação JABOATÃO AQUI NOTÍCIAS

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