➡️ Para muitos cristãos fora da Igreja Católica, Martinho Lutero (1483-1546) é uma figura de grande importância, mesmo que nem todos tenham conhecimento de seu papel. Esse monge agostiniano alemão foi o catalisador da Reforma Protestante — movimento que desafiou o monopólio religioso da Igreja e possibilitou o surgimento de diversas denominações cristãs no Ocidente.
Intelectual respeitado, Lutero queria reformar práticas internas da Igreja. Ele já era um teólogo renomado, doutor em Bíblia e professor na Universidade de Wittenberg, na Alemanha, onde ensinava desde 1508. Conhecedor do grego e do hebraico, trabalhava em uma tradução das Escrituras e se incomodava com a prática de vender indulgências — perdão dos pecados em troca de pagamento.
Em 31 de outubro de 1517, Lutero publicou suas 95 teses na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg. Ali, criticava a venda de indulgências e o controle absoluto da Igreja, defendendo que a Bíblia deveria ser a autoridade máxima para os cristãos.
Essa atitude resultou em uma perseguição religiosa que, em 1520, levou à sua excomunhão. No entanto, Lutero encontrou apoio entre líderes da elite alemã, e suas ideias se espalharam rapidamente, fundando uma nova religiosidade que se enraizou em diversas mentes e corações.
Por outro lado, a defesa da livre interpretação da Bíblia também abriu espaço para interpretações superficiais, algumas das quais persistem até os dias de hoje.
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Da redação do SISTEMA AQUI NOTÍCIAS