➡️ Nas eleições brasileiras para deputados federais, estaduais e vereadores, o sistema eleitoral proporcional é utilizado para determinar quantas cadeiras cada partido ou coligação terá direito, com base no número de votos que recebem. Um dos mecanismos centrais desse sistema é o coeficiente eleitoral, que define quantos votos são necessários para eleger um representante.
O coeficiente eleitoral é calculado dividindo-se o número total de votos válidos (excluindo os brancos e nulos) pelo número de cadeiras disponíveis naquela eleição. Em termos simples, ele indica quantos votos um partido ou coligação precisa ter para conquistar uma cadeira. Por exemplo, se houver 1.000.000 de votos válidos e 10 cadeiras a serem preenchidas, o coeficiente eleitoral será de 100.000 votos. Cada partido que alcançar esse número de votos, ou múltiplos dele, garante uma ou mais cadeiras.
Após esse cálculo, as cadeiras são distribuídas. Se houver vagas remanescentes, entra em jogo o chamado quociente partidário, que considera a sobra de votos que cada partido recebeu. Mesmo partidos que não atingiram o coeficiente eleitoral podem conquistar vagas através desse processo.
Esse sistema busca representar de forma proporcional a quantidade de votos recebidos pelos partidos ou coligações, mas também é alvo de críticas pela sua complexidade, sendo, muitas vezes, de difícil compreensão para o eleitor.
Com isso, o coeficiente eleitoral se mantém como um elemento fundamental para o funcionamento do sistema político brasileiro, influenciando diretamente na composição do Congresso e das Assembleias Legislativas.
✅Créditos:
📝 Da redação do SISTEMA AQUI NOTÍCIAS