O levantamento inédito da UFPE, financiado pelo governo federal, aponta que 160.516 moradores de Jaboatão dos Guararapes vivem em áreas de risco de deslizamentos ou inundações. O estudo detalha que 45.147 estão em risco médio, 60.417 em risco alto e 53.638 em risco muito alto. Os bairros mais afetados são Curado, Muribeca, Jardim Jordão e Sucupira. O prefeito Mano Medeiros afirmou que o estudo subsidiará novas políticas públicas e ações de prevenção.

➡️Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, tem 160.516 moradores vivendo em áreas com risco de deslizamentos de barreiras ou inundações. Os dados fazem parte de um levantamento inédito realizado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), apresentado à prefeitura como parte do Plano para Redução do Risco de Desastres nas cidades do Grande Recife — projeto financiado pelo governo federal.
Segundo o estudo, um em cada quatro habitantes do município está em situação de vulnerabilidade socioambiental, distribuídos em diferentes níveis de risco:
45.147 pessoas moram em áreas de risco médio;
60.417 pessoas vivem em áreas de risco alto;
53.638 pessoas estão em locais classificados como risco muito alto.
BAIRROS MAIS AFETADOS
A pesquisa também revelou quais bairros possuem maior concentração de setores classificados como áreas de risco:
Curado: 48 setores
Muribeca: 37 setores
Jardim Jordão: 34 setores
Sucupira: 33 setores
Essas regiões foram mapeadas pela equipe técnica da UFPE e consideradas prioritárias para ações preventivas.
Prefeito afirma que busca ampliar ações de prevenção
Em nota, o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Mano Medeiros, afirmou que a gestão municipal tem priorizado a identificação de áreas vulneráveis e a articulação com diferentes esferas de governo para ampliar as ações de mitigação.
“Estamos atuando cada vez mais na identificação dos riscos e trabalhando junto aos órgãos federativos — como Governo Federal e Governo Estadual — para captar recursos que intensifiquem as ações nos locais onde há maior potencial de risco no nosso município”, declarou o gestor.
O estudo da UFPE deve subsidiar novas políticas públicas de prevenção, obras estruturais e estratégias de redução de desastres nos próximos anos.
Da redação JABOATÃO AQUI NOTÍCIAS
