Setores como agronegócio e metalurgia, com produtos como uvas, mangas e coque de petróleo, podem perder espaço nos EUA por causa da nova tarifa. Empresários temem demissões e retração da renda. Entidades cobram ação imediata e apostam na diversificação de mercados para preservar exportações e empregos.

➡️A economia de Pernambuco está em alerta com a nova tarifa de 50% que os Estados Unidos passarão a cobrar, a partir de 1º de agosto, sobre diversos produtos importados. A medida, que integra uma política comercial mais protecionista, pode causar um prejuízo estimado em US$ 205 milhões por ano – o equivalente a cerca de R$ 1 bilhão – às exportações pernambucanas, segundo a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe). Nós já repassamos as informações primeiramente para nossos ASSINANTES.
Os principais setores atingidos são o agronegócio e a metalurgia, com destaque para produtos como uvas, mangas, coque de petróleo, chapas de PET e açúcar químico. Esses itens têm forte presença no mercado norte-americano, que pode ser perdido diante da perda de competitividade causada pela nova tarifa.
A preocupação é grande entre empresários e especialistas, que apontam o risco de paralisação de negociações comerciais, suspensão de contratos e perda de espaço no mercado dos EUA – um dos principais destinos dos produtos pernambucanos. Com a queda nas exportações, há também o temor de demissões e retração na renda de milhares de trabalhadores.
Entidades do setor produtivo cobram ação imediata do poder público e do empresariado para reduzir os impactos da medida. A aposta está na diversificação de mercados e no fortalecimento de acordos comerciais alternativos. A meta é preservar o ritmo das exportações e proteger empregos num momento em que o cenário global se mostra cada vez mais desafiador.
Da redação JABOATÃO AQUI NOTÍCIAS