Os EUA anunciaram tarifas sobre produtos de 24 países, com taxas mínimas de 10% e mais altas em setores estratégicos. O Brasil sofreu sobretaxa de 50% sobre petróleo, aço, café e sucos. Também foram afetados países como Myanmar, Laos, Camboja, África do Sul, Bósnia, Bangladesh, Cazaquistão, Coreia do Sul e Japão, atingindo têxteis, veículos, mineração e agronegócio.
➡️Os Estados Unidos anunciaram uma nova rodada de tarifas sobre produtos importados de 24 países, incluindo o Brasil. A medida, proposta por Donald Trump, impõe uma tarifa mínima de 10% sobre todas as importações e taxas mais altas para setores estratégicos, com o objetivo de forçar novos acordos comerciais até 1º de agosto.
O Brasil foi um dos mais impactados, com tarifa de 50% sobre petróleo, aço, café e sucos de fruta — itens que representam parte significativa das exportações brasileiras aos EUA. A elevação dessas taxas reduz a competitividade dos produtos nacionais e pode gerar perdas econômicas em setores importantes.
Outros países também foram afetados:
Myanmar (40% sobre roupas, couro e frutos do mar),
Laos (40% sobre calçados, móveis e eletrônicos),
Camboja (36% sobre têxteis e bicicletas),
África do Sul (30% sobre platina, diamantes e veículos),
Bósnia e Herzegovina (30% sobre armas),
Bangladesh (35% sobre vestuário), Cazaquistão (25% sobre petróleo e urânio),
Coreia do Sul e Japão (25% sobre veículos e eletrônicos).
As tarifas atingem principalmente setores têxtil, automotivo, de mineração e agronegócio. O governo brasileiro avalia formas de resposta, enquanto especialistas alertam para os riscos de retração comercial e tensões diplomáticas. Para muitos analistas, a ação representa um movimento protecionista que pode desequilibrar ainda mais o comércio global.
Da redação JABOATÃO AQUI NOTÍCIAS