
➡️ Em declarações polêmicas nesta segunda-feira (16), o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou que não descarta a possibilidade de assassinar o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei. As falas foram feitas durante entrevistas concedidas à imprensa, gerando forte repercussão internacional e intensificando os temores de uma escalada no conflito do Oriente Médio.
Segundo Netanyahu, a morte de Khamenei não agravaria a tensão, mas poderia encerrar o que chamou de “guerra eterna” promovida pelo regime iraniano. “Não estamos buscando guerra. Estamos buscando paz, e às vezes, para alcançar a paz, é preciso tomar medidas decisivas”, declarou.
A retórica do premiê israelense remete a relatos anteriores de que os Estados Unidos, sob o governo de Donald Trump, teriam impedido um plano semelhante por temer as consequências de um ataque direto ao aiatolá. Desta vez, contudo, Netanyahu deu sinais de que Israel pode agir por conta própria para defender seus interesses estratégicos.
Especialistas se dividem sobre o real significado das declarações. Para alguns analistas, trata-se de uma estratégia de dissuasão para pressionar Teerã e seus aliados. Outros, no entanto, enxergam um risco real de ação militar, o que poderia deflagrar um conflito sem precedentes na região.
Da redação do SISTEMA AQUI NOTÍCIAS