➡️Os bebês reborn, bonecas hiper-realistas que imitam recém-nascidos, vêm ganhando destaque entre colecionadores e no uso terapêutico. Produzidas artesanalmente com materiais como vinil ou silicone, essas bonecas passam por um processo detalhado que inclui pintura em camadas, aplicação de veias, manchas, cílios e cabelo fio a fio, o que garante uma aparência impressionantemente real.
Além do apelo estético, os reborns têm sido utilizados em terapias emocionais. Pessoas que enfrentam o luto pela perda de um filho, por exemplo, podem encontrar alívio emocional ao interagir com essas bonecas. Também são usados em instituições com pacientes com Alzheimer, ajudando na estimulação afetiva e no resgate da memória emocional.
Apesar dos benefícios, especialistas alertam para os possíveis riscos. Em casos de luto profundo ou distúrbios psicológicos, o apego excessivo ao bebê reborn pode dificultar o enfrentamento da realidade, prolongando o sofrimento e atrasando o processo terapêutico. Por isso, o uso dessas bonecas como apoio emocional deve ser acompanhado por profissionais da saúde mental.
Outro ponto importante é que os bebês reborn não são brinquedos comuns. Devido à delicadeza e ao valor elevado — que pode variar de algumas centenas a milhares de reais —, não são indicados para crianças pequenas. O manuseio inadequado pode danificar a peça, que muitas vezes é considerada uma verdadeira obra de arte.
Com a crescente popularidade, há grupos nas redes sociais, eventos e lojas especializadas dedicadas ao universo reborn. A arte do “reborning” segue encantando muitos admiradores, mas também exige cuidado e responsabilidade no seu uso, especialmente quando envolvem questões emocionais delicadas.
📝 Da redação do SISTEMA AQUI NOTÍCIAS