
➡️ O falecimento do papa Francisco nesta segunda-feira (21), aos 88 anos, marca o início do período chamado “Sé Vacante”, quando a Igreja Católica se organiza para os ritos fúnebres e a escolha do novo pontífice. Francisco liderou a Igreja por 12 anos e, antes de sua morte, aprovou em abril de 2024 novas normas para seu funeral.
A confirmação oficial da morte é feita pelo camerlengo, cardeal responsável pela Igreja nesse período. Ele chama o nome do papa três vezes e, sem resposta, declara o falecimento. A antiga prática de tocar a testa do papa com um martelo de prata foi abandonada.
Após a confirmação, o camerlengo remove e destrói o “Anel do Pescador”, símbolo do fim do pontificado. O quarto do papa é lacrado.
O corpo será colocado em um caixão de madeira com forro de zinco e levado diretamente à Basílica de São Pedro, sem passar pelo Palácio Apostólico. Lá, ficará exposto dentro do caixão, sem o tradicional esquife elevado. Francisco também aboliu o uso dos três caixões (cipreste, chumbo e carvalho), optando por um único caixão simples.
O sepultamento deve ocorrer entre quatro e seis dias após a morte. Diferente dos papas anteriores, Francisco pediu para ser enterrado na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma.
Durante nove dias, serão celebradas missas em sua memória, conforme a tradição dos “novendiales”, período dedicado ao luto e à oração pela alma do pontífice.
Da redação do SISTEMA AQUI NOTÍCIAS
Foto: Guglielmo Mangiapane/ Reuters