Terça-feira, Abril 1, 2025

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BOLSONARO CRITICA DECISÃO DO STF E FALA QUE JULGAMENTO É UM “TEATRO PROCESSUAL”

➡️A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quarta-feira (26), tornar réus o ex-presidente Jair Bolsonaro e sete aliados, acusados de envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado em 2022. Segundo a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), eles fariam parte do “núcleo crucial” de uma organização criminosa que buscava a ruptura institucional, promovendo desinformação, pressionando as Forças Armadas e incentivando invasões a prédios públicos.

Com a aceitação da denúncia, o processo entra agora na fase de produção de provas e depoimentos. Se condenados, os réus podem enfrentar penas que chegam a 43 anos de prisão, além de outras consequências, como inelegibilidade e perda de direitos políticos. O STF ainda não determinou a prisão preventiva dos acusados, mas medidas cautelares podem ser aplicadas conforme o andamento do processo e o comportamento dos réus. Caso sejam absolvidos, o processo será arquivado sem penalidades.

A decisão foi duramente criticada por Bolsonaro, que usou as redes sociais para afirmar que é alvo de um “teatro processual” e que o julgamento tem “data, alvo e resultado definidos de antemão”. Ele também alegou que a Justiça tenta impedi-lo de concorrer às eleições de 2026 e mencionou que juristas e diplomatas internacionais acompanham o caso, sem citar nomes. O ex-presidente acompanhou o julgamento no gabinete do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), onde recebeu aliados ao longo do dia. A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) chegou a realizar uma oração no local.

VEJA TAMBÉM:  BOLSONARO NÃO COMPARECEU AO STF NESTE SEGUNDO DIA DE JULGAMENTO QUE O TORNA RÉU POR TENTATIVA DE GOLPE

Os outros réus no processo são Alexandre Ramagem (ex-diretor da Abin), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil e da Defesa), Almir Garnier (ex-comandante da Marinha), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa), Augusto Heleno (ex-ministro do GSI) e Mauro Cid (ex-ajudante de ordens da Presidência). O STF ainda julgará o mérito da ação, mas a data do julgamento final não foi definida.

 Da redação do SISTEMA AQUI NOTÍCIAS

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